terça-feira, 18 de novembro de 2014
Não, não adianta,
eu quando amo,
amo intensamente,
de verdade, com vontade.
Já tentei quebrar esta corrente
que me prende...
me liberta
até pra querer quem está ausente...
na minha mente presente.
Não, não adianta,
meu coração tem o tamanho de um punho
e meu amor quilômetros.
Aliás, aonde acaba o amor que começou?
Como partilhar com alguém que parte?
Como não me partir a partir disso?
Como mudar a parte em que amor acaba?
O amor me acaba
desde que em mim começa...
E não adianta mudar
se o amor muda até meus rumos...
me muda, me planta...
ele se frutifica.
Jefferson Santana
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